Tai.
[...]
Ando operando um amor em mim,
Com cortes bruscos e imprecisos
Retiro-o de mim e ele aparece em outro lugar,
Incessantemente...
Logo depois, mergulho em minhas entranhas.
Deparando-me com aquilo que não existe. Mas, que ainda faz parte do que não sou mais.
Me mostrando sentimentos que até então eu negava ter
e me escancara em alto e bom som que eles : - não são bons .
Não os vejo, não os ouço e falo menos ainda.
Me rasgo por inteiro catando o que sobrou;
E descubro que não tenho mais os mesmos olhos, nem mais o mesmo cheiro e nem aquele gosto.
e reconheço com um ar que não é meu que:
Não acabei de te amar,
ainda
Só estou
Retirando o que não serve mais,
Caindo em mim, em si e em todo resto
Mesmo naquilo que não sou capaz.
e assim, vou Tirando-o de mim enquanto ele aparece em outro lugar .
E se for a felicidade?
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