11.1.11

Poema dadaísta

Tai.



Sentidos É Paralelepípedo Gostos e Leituras
desgosto um pouco de tudo "Doces"
lembranças Do velho Mais que trabalho E isso é Barcelona
Tempo Será? Sonhos de Mundos Cansado
e seus afins
Charles Schulz é o cara
E o que aprendemos com isso? Sabores

[...]

Recortes palvras aleatórias, coloque tudo em um saco
e retire uma a  uma...Experimente pode ser revelador

daquele que revela bem mais que a dor !

 

Manifesto dadaísta de: TRISTAN TZARA

''Eu redijo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípios contra manifestos (...). Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem para nem contra e não explico por que odeio o bom-senso."
Dada não significa nada: Sabe-se pelos jornais que os negros Krou denominam a cauda da vaca santa: Dada. O cubo é a mãe em certa região da Itália: Dada. Um cavalo de madeira, a ama-de-leite, dupla afirmação em russo e em romeno: Dada. Sábios jornalistas viram nela uma arte para os bebês, outros jesus chamando criancinhas do dia, o retorno a primitivismo seco e barulhento, barulhento e monótono. Não se constrói a sensibilidade sobre uma palavra; toda a construção converge para a perfeição que aborrece, a idéia estagnante de um pântano dourado, relativo ao produto humano.A obra de arte não deve ser a beleza em si mesma, porque a beleza está morta".

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