Tai.
[...] Ando me distraindo com o verso,
Que está no verso da folha daquele velho caderno ,
Com rabiscos e linhas vou construindo a minha voz.E tudo me remete ao que não é mais meu.
Faço musicas que ninguém vai ouvir,
e é na busca pelo íntimo do que está intrínseco,
Que me repito repetitivamente , diversas vezes,
É desassossego
Não tem definição ...
A palavra mais bela que me compõe.
A alma pede arte,
O corpo pede embate,
A pele pede o calor da brisa,
E tem ainda o que não pede nada ,
Ando me distraindo catando versos,
Cantando pedras,Folheando passos,
Repassando páginas ,
No fervor das lágrimas ,
Desce a minha fé ,
Uma a uma...Talvez,
À espera é de um milagre
E tudo passa a ser um ponto de encontro quando se tem o nada se deparando com o que não vem .
E o de dentro se move,
Remove.
Deixa de estar
E é assim que divago
Sem nem saber ao menos aonde isso tudo vai dar .
[...]
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